A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga, distúrbios do sono e sensibilidade aumentada ao toque. Além da dor, os clientes podem apresentar sintomas como dificuldade de concentração (névoa mental ou fibro nevoeiro), ansiedade, depressão e intestino irritável.
A causa exata da fibromialgia ainda não é completamente detectada, mas acredita-se que envolve uma alteração na forma como o cérebro e a medula espinhal processam os sinais de dor, amplificando-os. Fatores como predisposição genética, estresse emocional, infecções e traumas físicos podem estar relacionados ao desenvolvimento da condição.
Não há cura definitiva, mas o tratamento combina medicamentos (como analgésicos, antidepressivos e relaxantes musculares), fisioterapia, atividade física regular, técnicas de gerenciamento do estresse e mudanças no estilo de vida.
Como identificar a fibromialgia
A fibromialgia pode começar em qualquer idade, mas é mais comum entre os 30 e 50 anos. No entanto, pode surgir em adolescentes e até em idosos. Muitas vezes, os sintomas aparecem ocasionalmente, mas em alguns casos podem surgir após eventos desencadeantes, como:
- Traumas físicos (acidentes, cirurgias ou lesões)
- Estresse emocional intenso (perda de um ente querido, separação, etc.)
- Infecções virais ou bacterianas
- Outras doenças crônicas (artrite, lúpus, etc.)
Diagnóstico
Não existe um exame especifico para diagnosticar a fibromialgia. O diagnostico é clínico e feito por um médico (reumatologista, clinico geral ou neurologista). Ele avalia:
1. Presença de dor generalizada
- Dor persistente por mais de 3 meses.
- Afeta ambos os lados do corpo e está acima e abaixo da cintura.
2. Pontos sensíveis
- Pressão em pontos específicos do corpo causa dor desproporcional.
- Antes, eram usados 18 pontos, mas hoje o recrutamento principal é a dor difusa (que se espalha).
3. Exclusão de outras doenças
- Exames de sangue e imagem podem ser feitos para descartar artrite, lúpus, esclerose múltipla, etc.
4. Outros sintomas associados
- Fadiga intensa, insônia, névoa mental, ansiedade, intestino irritável, entre outros.
O que pode ajudar a viver melhor com a fibromialgia
É possível controlar os sintomas e ter qualidade de vida com o tratamento adequado. O foco do tratamento é reduzir a dor, melhorar o sono, aumentar a energia e controlar o estresse, com:
- Mudanças no estilo de vida (alimentação saudável, exercícios e sono regular).
- Terapias naturais (acupuntura, reiki, massoterapia, fitoterápico, homeopatia, yoga e aromaterapia).
- Gerenciamento do estresse (meditação e técnicas de respiração).
- Acompanhamento médico (uso de medicamentos se necessário).
- Atividade física regular (exercícios de baixo impacto como hidroginástica e pilates).
O que pode agravar os sintomas da fibromialgia?
Os sintomas da fibromialgia podem piorar devido a vários fatores, incluindo:
- Estresse emocional e ansiedade - tensão emocional pode aumentar a sensibilidade às crises dor e piorar.
- Falta de sono ou sono de má qualidade - a privação do sono a fadiga e a dor.
- Sedentarismo - a inatividade pode levar à dor muscular e piorar os sintomas.
- Mudanças climáticas - muitas pessoas relatam piora com frio, umidade ou variações bruscas de temperatura.
- Má alimentação - alimentos processados, açúcar e cafeina podem aumentar inflamações e dores.
- Esforço físico excessivo - exagerar em atividades pode levar a crise de dor intensa.
- Infecções ou outras doenças - resfriado, viroses ou outras condições podem desencadear crises.
O tratamento mais intenso que os médicos podem aplicar
Quando os sintomas são graves e incapacitantes, os médicos podem recorrer a tratamentos mais fortes, incluindo:
1. Medicamentos mais potentes
- Antidepressivos (Amitriptilina, Duloxetina) - Melhoram a dor e o sono.
- Relaxantes musculares (Ciclobenzaprina) - reduzem espasmos e músculos tensos.
- Anticonvulsivantes (Pregabalina, Gabapentina) - Diminuem a dor neuropática.
- Analgesia mais forte (Tramadol, opioides leves) - para casos mais severos.
2. Terapia de estimulação magnética transcraniana (EMT)
- Procedimento que usa impulsos magnéticos para regular a dor no cérebro.
- Pode ser indicado para casos graves, quando outros tratamentos falham.
3. Bloqueios anestésicos e infiltrações
- Aplicação de anestésicos locais e corticoides em pontos de dor intensa.
4. Internacional para tratamento multidisciplinar
- Em casos extremos, o paciente pode ser internado para controle da dor com equipe médica, fisioterapeutas e psicólogos.
O tratamento mais forte é reservado para casos extremos, mas muitas pessoas controlam os sintomas com terapias naturais e hábitos saudáveis.
Principais sintomas - Físico
1. Dor generalizada
- Dor crônica e difusão em músculos, articulações e tecidos moles com articulação, vasos sanguíneos, ligamento e nervos.
- Pode ser sentida como queimação, atraso ou desconforto.
- Dura pelo menos 3 meses e afeta ambos os lados do corpo.
2. Fadiga extrema
- Sensação de cansaço constante, mesmo após uma noite de sono.
- Dificuldade em realizar atividades diárias.
3. Sensibilidade ao toque
- Hipersensibilidade em pontos específicos do corpo (pontos gatilhos) por exemplo: panturrilha, lombar, trapézios, região cervical e escapular.
- Dor ao ser tocado levemente ou ao pressionar a pele.
4. Problemas no sono
- Insônia ou sono não reparador.
- Acordar várias vezes durante a noite.
5. Dores de cabeça e enxaquecas
- Cefaleia tensional ou enxaquecas frequentes.
6. Rigidez muscular e articular
- Sensação de músculos "presos" ao acordar ou após período parados.
7. Dormência e formigamento
- Sensação de formigamento ou dormência nas mãos, pés, braços e pernas.
8. Síndrome do intestino irritável (SII)
- Dor abdominal, inchaço, diarreia ou prisão de ventre são frequentes
9. Sensibilidade a estímulos externos
- Maior sensibilidade ao frio, calor, luz forte, ruídos altos e odores intensos.
Principais sintomas - Mentais
1. Névoa mental (Fibro Nevoeiro)
- Dificuldade de concentração e memória.
- Sensação de confusão mental.
- Esquecimento frequente de informações simples.
2. Ansiedade e depressão
- Tristeza persistente e desmotivação
- Ataque de ansiedade ou preocupação excessiva.
- Sensação de desesperação ou irritabilidade.
3. Alterações de humor
- Oscilações entre sentimentos de euforia e desanimo.
- Sensibilidade emocional aumentada.
4. Estresse e sobrecarga mental
- Sensação de estar sempre sobrecarregado (a).
- Dificuldade em lidar com pressão do dia-a-dia.
5 Distúrbios do sono
- Insônia ou sono superficial
- Sensação de cansaço extremo ao acordar.
Principais sintomas - Emocionais
1. Sensibilidade emocional aumentada
- Reação intensa a críticas ou conflitos.
- Choro fácil ou sentimentos à flor da pele.
2. Ansiedade constante
- Preocupação excessiva com o futuro.
- Sensação de medo ou insegurança frequente.
3. Depressão e tristeza persiste
- Falta de motivação para atividades diárias
- Sensação de vazio ou desesperança.
4. Irritabilidade e impaciência
- Facilidade para se irritar com pequenas coisas.
- Dificuldade em lidar com barulhos, multidões ou demandas do dia-a-dia.
5. Baixa autoestima e culpa
- Sentimento de inutilidade ou incapacidade.
- Culpa por não conseguir realizar tarefas como antes.
6. Isolamento social
- Dificuldade em manter interações sociais devido ao cansaço ou à dor.
- Sensação de que ninguém compreende o que está passando.
Algum método caseiro e natural que ajuda a aliviar sintomas
Segue alguns métodos que pode ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia:
1. Alimentação anti-inflamatória
- Uma dieta rica em nutrientes pode reduzir inflações e melhorar a energia.
- Incluir: frutas, verduras, peixes (ômega-3), cúrcuma, gengibre e oleaginosas.
- Evite: açúcar, farinha refinadas, embutidos, frituras e alimentos ultra processados.
2. Chás e plantas medicinais
- Algumas ervas têm propriedades analgésicas e calmantes:
- Camomila - melhora o sono e controla a ansiedade
- Gengibre e cúrcuma - ação anti-inflamatória e analgésica
- Erva-cidreira - ajudam a relaxar e reduzir o estresse.
- Hortelã - melhora o sono, relaxante muscular e controla a ansiedade.
3. Exercícios de baixo impacto
- Movimentar o corpo ajuda a reduzir a dor e a fadiga:
- Hidroginástica e natação - aliviam a dor sem impacto.
- Caminhada leve - melhora a circulação e o humor.
- Yoga e pilates - aumentam a flexibilidade e o estresse.
4. Terapias Naturais
- Acupuntura - alivia a dor e relaxa os músculos
- Massoterapia - reduz o esforço físico.
- Aromaterapia - ajudam no relaxamento e aliviam as dores.
- Naturopatia - praticas naturais terapêutica como o fitoterápico, florais e homeopatia que ajudam o cliente num todo.
- Reiki e terapia energética - ajuda no relaxamento e reduz o estresse e dores físicos.
💖 Sheila Matos - Terapeuta Corporal Holístico e Naturopata
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